Com a proximidade do final do ano, lembro que está na hora de cobrar do Governo do Estado, mais precisamente da EMTU, a contratação dos projetos executivos para a tão sonhada extensão do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, para a Área Continental de São Vicente.
Isso porque no dia 24 de junho deste ano recebi uma resposta a ofício que enviei ao diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Marco Antônio Assalve, pedindo o andamento das obras do VLT para a Área Continental de São Vicente, ao mesmo tempo quando fosse iniciada a segunda fase do VLT que chegará até o Valongo, em Santos.
Em resposta, na ocasião, o presidente da EMTU informou que seriam contratados, no final deste ano, ou no início de 2021, os projetos executivos das obras que vão levar o VLT para a população do continente vicentino. Os projetos a serem contratados visam à implantação de 7,5 quilômetros de trilhos, um pátio de manobras e quatro estações de embarque e desembarque, permitindo o atendimento aos moradores da Área Continental.
A EMTU informou ainda que estava providenciando o licenciamento ambiental da obra, que deveria ser protolocado na Cetesb, no máximo, até o final deste ano.
Fiquei grata pela resposta porque defendo que a população da Área Continental de São Vicente precisa muito desta nova opção de transporte, principalmente porque sofreu muito com a interdição da Ponte dos Barreiros, agora finalmente liberada com recursos de R$ 57 milhões, que consegui junto ao Governo Federal.
Esta conquista permitiu a conclusão das obras emergenciais, que resultaram na liberação da ponte. E os recursos serão suficientes também para fazer todas as obras complementares de recuperação, garantindo assim reparos em todas as colunas da ponte.
O Governo do Estado já contratou as obras do segundo trecho do VLT da Baixada Santista, que ligará a Avenida Conselheiros Nébias ao Bairro do Valongo, em Santos. Serão investidos R$ 217,7 milhões e as obras devem durar 30 meses.
Ao longo dos 8 km de extensão dos trilhos serão construídas 14 estações com acessibilidade. Estarão circulando sete veículos, com capacidade para transportar 35 mil passageiros/dia.
O traçado do segundo trecho do VLT inclui as ruas Campos Mello, Doutor Cochrane, João Pessoa, Visconde de São Leopoldo, São Bento, Amador Bueno, Constituição, Luiz de Camões e a Avenida Conselheiro Nébias.
Mas todo o sistema só estará completo quando estiverem operando 33 veículos transportando 95 mil passageiros/dia. Por isso, estou cobrando para que as providências sejam tomadas logo para incluir a população de toda São Vicente neste moderno meio de transporte.