A deputada federal Rosana Valle (PSB) cobrou o prefeito de São Vicente, Kayo Amado, sobre o andamento da segunda fase das obras de recuperação estrutural da Ponte dos Barreiros, que tem 630 metros e permite a ligação entre a parte insular e a Área Continental da Cidade.
Rosana Vale lembra que conseguiu, junto ao Governo Federal, recursos da ordem de R$ 57,3 milhões para as duas fases da obra.
A primeira, emergencial, foi realizada, o que permitiu a liberação da Ponte dos Barreiros, após 200 dias de uma interdição que obrigou a população do continente atravessá-la a pé para ir e voltar do trabalho diariamente. Nessa fase, foram reformadas 52 estacas, uma longarina (viga longitudinal) de um dos tabuleiros e três travessas.
A segunda etapa, mais complexa, prevê a recuperação de cerca de 200 colunas. Mas estas obras, pelo que se vê no local, sequer começaram. As primeiras informações davam conta de que há uma disputa judicial entre empresas que disputam o direito de realizar os trabalhos.
“Preciso de uma informação atualizada sobre a segunda fase das obras. Afinal, tenho uma satisfação a dar à população de São Vicente, uma vez que consegui os recursos e agora assisto a demora para o início da segunda fase, que vai garantir a plena recuperação da ponte”, afirmou a deputada.
VLT precisa da ponte
Rosana Valle lembrou que a conclusão da segunda fase é essencial para a extensão do Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, para o continente vicentino. “No dia 24 de junho de 2020 cobrei o diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Marco Antônio Assalve, as obras do VLT para a Área Continental de São Vicente. Pedi que começassem junto com a segunda fase do VLT que chegará até o Valongo, em Santos”, recordou a parlamentar.
Na ocasião, o presidente da EMTU informou que seriam contratados os projetos executivos das obras que vão levar o VLT para a população do continente vicentino. Os projetos a serem contratados visam à implantação de 7,5 quilômetros de trilhos, um pátio de manobras e quatro estações de embarque e desembarque, permitindo o atendimento aos moradores da Área Continental.
A EMTU informou que estava providenciando o licenciamento ambiental da obra, já protocolado na Cetesb. “Assim, dependemos da conclusão da ponte para conquistar o VLT. Espero que esta disputa na Justiça não atrase ainda mais este sonho dos 150 mil moradores da Área Continental de São Vicente”, concluiu a deputada.