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Programa vai ampliar a participação das mulheres no Porto de Santos

No Porto de Santos a participação das mulheres é de 14% e, em cargos de liderança, 10%. Com a proposta de ampliar esse número, eu e a especialista em Gênero da Organização Palladium, Sara Selleri, firmamos um compromisso. Iremos realizar pesquisas e ações de capacitação para ampliar a participação das mulheres no mercado de trabalho nos portos brasileiros. Nosso encontro aconteceu na última semana, na Brasil Terminal Portuário (BTP), na Alemoa, em Santos.

O diretor-presidente da BTP, Ricardo Arten, nos recebeu e forneceu informações importantes sobre seus projetos de inclusão de gênero no Porto de Santos.

Disse que pretende ampliar esta participação e nos contou que já experimentou aumento de produção no terminal. Nos últimos 100 anos o Cais foi um ambiente exclusivamente masculino, apenas em 1990 que a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) passou a permitir mulheres no setor operacional do Porto.

Na visita nós conhecemos a motorista de caminhões do terminal do Porto, Cecília de Deus Leite Prado, que há dois anos e meio conquistou este posto e vem contribuindo para o aumento da produtividade. “Estou adaptada, hoje me sinto realizada nesta profissão e feliz por estar no ambiente portuário. Mais mulheres serão bem-vindas”, disse.

Aos poucos, as coisas têm mudado. Existem mulheres que trabalham como amarradoras de navios no porto de Santos, reduto antes dominado por homens. Dos 137 funcionários que trabalham na atracação dos cargueiros, por exemplo, 22 são mulheres.

Neste primeiro momento, o foco do programa será nos portos de Santos, Rio de Janeiro, Paranaguá e Suape (PE). A iniciativa terá o apoio do Fundo Prosperity UK de facilitação de comércio internacional. Sara é especialista em igualdade de gênero, com mais de 10 anos de experiência internacional em práticas baseadas em gênero, incluindo gerenciamento de projetos, desenho de intervenção, pesquisa, advocacia e ativismo.

A especialista, hoje baseada em Londres, disse que realizou trabalho semelhante no Porto de Auckland, na Nova Zelândia, com significativo crescimento do número de mulheres e que resultou em uma maior produtividade. Queremos seguir esse exemplo e aumentar o comércio internacional nesses quatro portos brasileiros a partir da inserção de um maior número de mulheres no setor portuário, ainda considerado muito masculino no Brasil e em outros países.

Como deputada, fiquei muito contente em ser lembrada por meu trabalho no Congresso Nacional em prol da defesa dos direitos da mulher. Estou envolvida em várias ações para que tenhamos mais respeito e espaço em todos os setores da sociedade. Vou apoiar o projeto e contribuir com o que for preciso para ampliar o mercado de trabalho feminino também no Porto de Santos.

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