A questão da retomada dos cruzeiros marítimos, agora autorizada, mostra o quanto é importante não desistirmos dos nossos objetivos. Foram muitas reuniões que mantive com as autoridades e com os interessados na retomada, muitas delas em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se manteve irredutível em não autorizar as operações, mesmo quando mais de 50 países já estavam recebendo cruzeiros.

A posição do ministro do Turismo, Gilson Machado, favorável à retomada, foi muito importante nesta virada do jogo a favor dos cruzeiros e das mais de 35 mil pessoas que trabalham diretamente no setor em todo o Brasil e que agora vão poder voltar ao trabalho.

Tratamos de mostrar às autoridades as medidas, protocolos e ações conjuntas adotadas para garantir a retomada dos cruzeiros na costa brasileira em segurança, para passageiros, tripulação e demais profissionais envolvidos na atividade, além da população das cidades portuárias.

Foram essenciais, também, as atuações da Associação Brasileira dos Cruzeiros Marítimos (Clia), da Mediterranean Shipping do Brasil (MSC), da Costa Cruzeiros e do Concais S.A.

Temos que ser persistentes quando temos convicção de que estamos certos. Tenho agido assim toda minha vida e agora também como deputada federal, mesmo que tenha que enfrentar o cinismo dos que apostam no quanto pior melhor.

Foi assim na luta para recuperar a Ponte dos Barreiros; para retomar as 1.120 apartamentos que estavam com as obras paralisadas no Tancredo Neves III; para conseguir moradias novas para o Conjunto Cantagalo, em Guarujá, e tantas outras conquistas que o mandato de deputada federal me permitiu buscar.

Os desafios continuam. Temos pela frente a luta pela duplicação do viaduto da Curva do S, em Praia Grande, que está ultrapassado, afunilado, e causa congestionamentos diários que afetam Praia Grande e todo o Litoral Sul. Tentam nos empurrar medidas paliativas, como o uso dos acostamentos, mas queremos mesmo é um viaduto novo.

Afinal, estamos em uma região metropolitana que precisa de solução conjunta para seus problemas comuns. Embora o Governo do Estado tenha deixado de repassar recursos para o Fundo do Condesb, em 2019, como confirmado agora, temos que persistir para que esta participação do Estado seja retomada.

O Condesb, com seu nome grande, Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista, precisa ser respeitado para poder promover os projetos e obras necessários para a nossa região resolver seus desafios comuns.

Vamos continuar persistindo nestes e em todos os temas que têm a ver com a nossa região. É para isso que a população elege seus representantes. O resto é conversa mole.