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Para a minha e para todas as mães !

Nunca vivemos um Dia das Mães como este. Certamente milhões de pessoas no mundo não vão poder abraçar fisicamente suas mães, caso não morem com elas. Este contato caloroso agora, por conta da pandemia, não é recomendado pelas autoridades de saúde, principalmente se sua mãe tiver mais que 60 anos de idade e, assim, estiver incluída na faixa de maior risco de sofrer graves consequências, se contaminada pelo coronavírus.

Nestes casos, não faltarão ligações, vídeos, mensagens de whatsapp, declarações nas janelas, recados e faixas nas portas das casas e até gritos dados do meio da rua para homenagear nossas mães. Certamente as mães ficarão felizes pelas merecidas homenagens. As mães saberão compreender este momento dramático da história da humanidade e retribuirão com muito amor as declarações.

Mas há outro grande contingente de filhos e filhas que vão se dirigir às mães por orações e por uma conversa espiritual, como se fosse uma carta enviada pela energia das preces.

Estou neste outro imenso grupo dos que já não têm mais suas mães vivas aqui neste planeta.

Carrego Dona Alice no meu coração todos os dias desde que a perdemos.

Obrigada, mãe, pelo amor que me deu enquanto viva e pelos ensinamentos que me fizeram persistir sempre, mesmo diante de todas as dificuldades e desafios.

Obrigada por me dar coragem para enfrentar os insensíveis, os gigantes e os dissimulados. Por me ensinar a respeitar os humildes, os desvalidos e por permitir que eu possa sempre, em que posição estiver na profissão ou na sociedade, usar minha energia para defender as boas causas, aquelas em que acredito, mesmo que me custem dores e incompreensão.

Agradeço, mãe, pelo legado que me deixou e pelo amor que, até hoje, me transmite lá do céu, onde está.

Neste domingo, peço a Deus em oração que nos ajude a superar esta pandemia, que proteja nossas mães, nossos filhos, netos, amigos, conhecidos e desconhecidos.

Que Deus ilumine os cientistas. Que possamos em breve voltar a andar pelas ruas e a tocar nossas vidas ainda mais fortes do que antes. E que nos próximos encontros de família não falte o carinho e o afago às mães, pois é no abraço de mãe em qualquer tempo que a gente se reconhece filho. Feliz Domingo !

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