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Onde o povo está

Eu tive dois mestres na minha carreira de repórter: os professores Dirceu Fernandes Lopes, no jornal impresso, e Carlos Manente, na televisão.

Sou muito grata a esses grandes jornalistas.

Cada um à sua maneira, eles ensinaram que, mesmo que existam dificuldades, a gente nunca deve deixar de ouvir o que as ruas têm para nos dizer.

São as pessoas comuns, que encontramos na na padaria, no trabalho, na fila do banco, no comércio e que vivem a realidade do dia a dia das cidades que sabem dos problemas que enfrentam e podem nos orientar o caminho e nos ensinar muito também.

Foi desse jeito, levando essas lições para a vida, que eu aprendi a escapar das armadilhas das versões oficiais.

Nunca deixo de procurar quem realmente está por dentro do que está acontecendo que tem a visão realista e as verdadeiras histórias para contar.

Costumo dizer que os 25 anos de reportagem me prepararam para a atividade política. Eu me considero uma deputada federal distrital.

Do Alto Vale do Ribeira ao Litoral Norte, conheci todas as cidades, todos os problemas, debati todas as soluções. Graças ao jornalismo, conheci quase todo o Brasil e mais de 30 países.

Entrevistei presidentes, artistas, gente do esporte, profissionais de todas as qualificações,

mas foram as milhares de pessoas com quem conversei no dia a dia da reportagem, que me forneceram as melhores informações, e ensinaram as maiores lições.

Há dez meses, quando assumi meu mandato de deputada, decidi levar essas lições para a minha vida parlamentar.

Resolvi que não poderia me isolar nos palácios, salões e corredores de Brasília.

No Congresso, se vive um mundo à parte, quase surreal, que distancia o parlamentar do cidadão comum.

Parlamentar que não tem foco acaba sendo levado pelas armadilhas e ilusões do poder.

Por isso, quem me acompanha de verdade nas redes sociais, sabe que, cada vez mais, eu procuro estar nas ruas junto das pessoas.

Não tenho medo de ir lugares públicos, ouvindo cobranças, reclamações e participando de reuniões com pessoas das comunidades.

Tenho consciência que não consigo agradar a todos.

Mesmo porque isso faz parte da vida política e democrática.

É fato, que nem sempre terei as mesmas posições de cada um dos eleitores que me acompanham, mas garanto para vocês que estou sempre ouvindo e debatendo com todos. Pois esse é o meu dever e minha obrigação como deputada federal.

Que 2020 seja um ano com muitas conquistas e vitórias para nossa região para que possamos comemorar juntos. Feliz Ano Novo.

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