Como jornalista, contei centenas de histórias de estudantes em nossa região, no Brasil e no mundo. Quando assumi, pensei em um projeto que encorasse e estimulasse o engajamento de jovens universitários na vida política do País. Foi assim que eu criei o programa “O Estudante Faz a Lei”.
Iniciando o projeto piloto, entrei em contato com os coordenadores dos cursos de direito de universidades de Santos.
Inicialmente conversamos com os diretores e formatamos a ideia central: incentivar e dar subsídios para os estudantes criarem Projetos de Lei (PLs) sobre vários temas.
Esses projetos serão avaliados e se estiverem juridicamente aptos poderão ser protocolados no Congresso Nacional.
No último dia 13 (sexta-feira), recebi estudantes da UNIP e do Centro Universitário São Judas (Unimonte).
Eles apresentaram suas sugestões nas áreas da saúde, educação, meio ambiente, causa animal e cidadania.
Conversamos bastante sobre leis e o Congresso Nacional, e ao fim entreguei um certificado de participação a 15 alunos.
Vou levar esses projetos para Brasília e se o corpo jurídico da Câmara Federal irá julga-los procedentes, eles poderão ser protocolados e levados posteriormente para votação nas comissões e em plenário.
Outras universidades santistas como a Unisanta, UNIMES, ESAMC e UNISANTOS também poderão apresentar sugestões no ano de 2020.
No inicio do próximo ano letivo vou levar o projeto “O Estudante Faz a Lei” para outras faculdades de direito da Baixada Santista e para o Centro Universitário do Vale do Ribeira.
A paixão desses estudantes lembrou meu tempo de aluna do curso de jornalismo. Senti ao final dessas etapas que essa mesma paixão ainda está muito viva em mim.
Percebi como é importante essa troca de informações e possibilidades que a vida acadêmica pode proporcionar. Assim como os estudantes, também quero fazer minha parte para mudar o Brasil.