Um País precisa valorizar a sua história e os personagens que tiveram participação essencial nos destinos da Nação. Este trabalho vem sendo feito com intensidade pela Comissão Santista do Bicentenário da Independência
A comissão trabalha para marcar, em Santos, os 200 anos de independência do Brasil, que serão celebrados dia 7 de setembro de 2022.
Nesse contexto e atendendo pedido da comissão, consegui abrir um processo de tombamento do Panteão dos Andradas no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, que já tomou as primeiras medidas nesse sentido.
O tombamento do panteão, como patrimônio nacional, homenageia o idealizador e Patrono da Independência, o ilustre santista José Bonifácio de Andrada e Silva.
Também em atenção a pedido de Braz Antunes, apresentei indicação para que a Capital Federal seja simbolicamente transferida para Santos, berço de José Bonifácio de Andrada e Silva.
O Governo do Estado já transfere simbolicamente a sua sede para Santos, todo dia 13 de junho, data de nascimento do Patriarca da Independência. Esta homenagem atende uma legislação em vigor.
Caso as medidas de prevenção à pandemia permitam, também marcarei sessão solene no Congresso Nacional. Para ajudar na celebração da data, em Santos, sugeri o remanejamento de recursos de emendas que já destinei para a Secretaria de Cultura de Santos.
O presidente da Fundação Arquivo e Memória de Santos (FAMS), Luiz Dias Guimarães, ficou animado com a possibilidade de tombamento do Panteão dos Andradas e com as ações da Comissão do Bicentenário da Independência.
Será mais uma oportunidade para valorizar José Bonifácio, que foi também abolicionista, defensor dos índios, naturalista e poeta.
Seu maior feito, que lhe rendeu o título oficial de Patrono da Independência, foi ter atuado de forma decisiva para a Independência do Brasil.
Como homem influente e ministro do Reino, ele apoiou a regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, comandou uma política centralizadora e organizou ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal.
De personalidade forte, José Bonifácio chegou a romper com seus irmãos, Martim Francisco e Antônio Carlos e também com o já imperador Pedro I. Acabou sendo demitido e passou à oposição.
Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e se exilou na França por seis anos. De volta ao Brasil e reconciliado com o imperador, quando de sua abdicação, em 1831, assumiu a tutoria de seu filho, o futuro Pedro II, até 1833.