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Ministro calunga mostrou compromisso com a região

Fiquei animada com o compromisso do novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, em fortalecer a Educação Básica no Brasil.

Em visita a São Vicente, onde ele compareceu à inauguração de uma escola construída e inaugurada pela Prefeitura, que recebeu o nome do seu pai, o ministro demonstrou que vai lutar para aumentar os recursos destinados a melhorar o ensino das nossas crianças nos primeiros anos de vida.

Soube ali que o pai do ministro era funcionário do setor de Educação da Prefeitura de São Vicente. O prefeito Pedro Gouvêa lhe entregou, na solenidade, a ficha funcional do seu pai, para emoção de todos os seus familiares ali presentes.

O ministro fez questão de dizer que nasceu em São Vicente, no Hospital São José, e se declarou um calunga, como são chamados carinhosamente os que nascem na primeira Cidade do Brasil. Fiz questão de lembrar que os vicentinos são os primeiros brasileiros e por isso recebem todo o nosso respeito e admiração.

O fato de o ministro ser filho de um funcionário da Educação Básica, e ainda ter estudado em escola pública, como o antigo Grupão e o Colégio Martim Afonso, representa algo muito importante.

Isso porque ele viveu, no seio da sua família e nos anos da sua formação, toda a beleza e o desafio da educação pública no País.

Sei disso porque fui professora de escola pública e ensinei crianças a ler e escrever. Quem vive por dentro o desafio da Educação Básica leva na alma, e para o resto da vida, o sentido da importância do investimento na formação das novas gerações. Por isso, fiz questão de aprovar, como deputada federal, a permanência e o aumento dos recursos para o Fundeb, o fundo que custeia a nossa Educação Básica.

Pelo mesmo motivo, no dia da inauguração daquela escola no Japuí, aproveitei para pedir ao ministro da Educação do Brasil a criação, na Baixada Santista, de mais duas escolas, desta vez, escolas técnicas cívico-militares, destas que o Governo Federal tem implantado no Brasil.

Há pelo menos dois prédios que, em minha opinião, poderiam comportar estas unidades destinadas à formação dos nossos jovens.

Um no Jardim Rio Branco, na Área Continental de São Vicente, que pode receber esta nova modalidade de escola que ainda não existe na Cidade, conforme sugeriu o prefeito.

Outro prédio, mais antigo, mas de grande porte, que pode muito bem receber esta escola, fica na Base Aérea de Guarujá.

O prefeito Válter Sumam já fez este pedido e o comandante da Base Aérea, o tenente-coronel Francisco Formaggio, também demonstrou entusiasmo com a iniciativa.

A escola funcionaria dentro de uma unidade militar, com enorme tradição na região.

Quando se trata de educação temos que ser firmes. O ministro demonstrou que é do ramo e tem amor pela nossa região, assim como o presidente. Por isso, vou insistir nesta luta para ampliar as possibilidades dos nossos jovens de estudarem e se tornarem cidadãos com um futuro melhor.

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