Além de Guarujá, é preciso viabilizar os aeroportos de Itanhaém, Praia Grande e Registro
A Baixada Santista comemora a solução, via Governo Federal, para a viabilização do Aeroporto de Guarujá. Acompanho o caso desde que assumi como deputada federal. Agradeço ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, por atender esta reivindicação e assinar a outorga ao Município do Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá.
O prefeito Válter Suman acertou ao contratar, por 12 meses, a Infraero, empresa pública nacional, com 47 anos de experiência e que opera 55 aeroportos no Brasil. A missão da Infraero será colocar o aeroporto em operação comercial com infraestrutura e eficiência.
Mantive uma reunião com a superintendente da Infraero, Adriana Lopes Ramos, que virá do Rio de Janeiro para residir na Baixada e acompanhar todas as etapas de implantação do tão sonhado aeroporto em Guarujá, que funcionará em parceria com a Base Aérea.
A Infraero já providencia ampliação da faixa de segurança da pista. Setores de Meio Ambiente, Engenharia e Certificação da Infraero foram acionados e a expectativa é que, em seis meses, aviões executivos já estejam utilizando o aeroporto, com o devido registro junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Os voos comerciais para vários destinos no Brasil devem ser uma realidade daqui a 12 meses.
Já há empresas aéreas interessadas em operar na pista de 1.390 metros, que acenaram com várias linhas nacionais quando o aeroporto abrir. Mas, corretamente, a superintendente prefere, primeiro, viabilizar as etapas de credenciamento e infraestrutura, antes de tratar do assunto.
Vou apoiar a Prefeitura e a Infraero na busca recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para concretizar a operação comercial no local, com a construção de um terminal de passageiros, novos hangares e mais estrutura, o que permitirá Guarujá receber voos comerciais com grandes aeronaves.
Itanhaém e Praia Grande
Mas aproveitei a reunião com a superintendente da Infraero para defender mais aeroportos para a região. Já estou buscando apoio do Governo Federal para outros dois aeroportos da Baixada Santista: o de Itanhaém e o de cargas, em Praia Grande, chamado Projeto Andaraguá.
Temos que lutar pelo melhor aproveitamento do Aeroporto de Itanhaém, que sofreu duro golpe ao perder os voos para as plataformas de extração da Petrobras, e que tem grande potencial.
Com uma pista de 1.350 metros por 30 de largura, o aeroporto tem terminal de passageiros de 1.500 m2, estacionamento com 60 vagas e comporta receber aviões Boing 737-800 e ATRs.
O Aeroporto de Itanhaém reúne todas as condições para dar um grande impulso ao desenvolvimento do turismo e de toda a economia no Litoral Sul.
Da mesma forma trato, junto ao Governo Federal, para viabilizar o Projeto Andaraguá, que prevê um aeroporto de cargas em Praia Grande, com pista de 2,6 quilômetros, um condomínio industrial com 212 galpões e que prevê investimentos de R$ 1 bilhão, criando 15 mil empregos.
Levei ao presidente da República, Jair Bolsonaro, o sonho do empreendedor André Ursini, que luta pelo Andaraguá há mais de 14 anos. O presidente já disse que apoia a viabilização do aeroporto pelo que a iniciativa representa para a Baixada, principalmente para o nosso Litoral Sul.
Registro
Acompanho também a iniciativa do Governo do Estado de conceder à empresa privada o Aeroporto Estadual de Registro Alberto Bertelli. Segundo a Artesp, o edital ficou de ser publicado em agosto e o leilão aconteceria em dezembro deste ano. Quem vencer deverá fazer investimentos em melhorias e assim tentar atrair mais voos ao aeroporto, estimulando o desenvolvimento do Vale do Ribeira.
O aeroporto de Registro, que tem pista de 1.430 metros, foi reinaugurado em 2013, pelo então governador Geraldo Alckmin, depois de anos desativado. Está em situação estratégica, entre São Paulo e Curitiba, e tem condições de prestar bons serviços à região.