Moradores dos conjuntos Portal do Mar e Portal da Serra, na Área Continental de São Vicente, lutam há anos para resolver os problemas dos prédios construídos pelo antigo Programa de Arrendamento Residencial (PAR), pela Caixa Econômica Federal (CEF).
O morador Ronaldo Gomes foi ao Ministério Púbico Federal tentar fazer com que a Caixa Federal viabilize os reparos nas caixas de água, além das infiltrações e outros problemas dos núcleos situados na Rua Irmã Maria Alberta, 76/106, na Vila Samaritá, em São Vicente. São 375 unidades com cerca de 4 mil moradores.
Segundo o morador, a CEF contratou uma empresa para administrar os prédios e providenciar os reparos necessários. Mas os serviços não foram bem feitos, de modo que os problemas permanecem.
Problemas também afetam outros prédios, todos no modelo PAR Residencial, como os edifícios Hans Staden, Samaritá B e Di Capri. A CEF respondeu ao promotor federal que buscava recursos para providenciar novas intervenções.
Vou marcar uma reunião com a Caixa para tratar do assunto. Conheço de perto a realidade de morar em conjuntos habitacionais, pois cresci no BNH, em Santos.
Sei da importância de ter um teto para morar com dignidade. Por isso, sempre estarei ao lado das pessoas que buscam melhorias nestes núcleos e também dos que aguardam uma oportunidade para sair do aluguel ou de áreas de risco.
Por isso consegui, junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a retomada da construção de 1.120 apartamentos no Conjunto Tancredo Neves III, em São Vicente; cujas obras estarão concluídas até o final deste ano.
Agora, com perto de 80% das obras concluídas e os prédios revestidos, vi a pintura dos apartamentos e serviços de acabamento.
Falta a conclusão da escola, quadra e unidade de saúde, que estão sendo edificados na área institucional do núcleo da Cohab Santista, destinado a abrigar moradores de áreas de risco. Espero que as 1.120 famílias possam ocupar as unidades já no começo de 2021.
Também em gestões no MDR foi possível garantir mais 240 novas unidades para o Conjunto Cantagalo, em Guarujá, e a retomada de outros seis conjuntos em Praia Grande.
Os conjuntos Sítio do Campo 1-A; 1-B e 1-C, como também o Sítio do Campo 2, o Antártica e o Santa Marina, que estavam com obras paralisadas, terão os trabalhos retomados, beneficiando, de pronto, 134 famílias.
Afinal, mais de 120 mil famílias precisam de moradia popular na Baixada. Dedico meu mandato também para reduzir este déficit.