A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) de São Paulo estuda diminuir em 50% o valor da tarifa dos ônibus intermunicipais para moradores da Área Continental de São Vicente, afetados diretamente pela interdição da Ponte dos Barreiros.
Desde a interdição da ponte, que ocorreu em 30 de novembro do ano passado, moradores são obrigados a caminhar os 600 metros de extensão para poder pegar o transporte público, seja as linhas municipais ou intermunicipais.
Pensando nisso, a deputada federal Rosana Valle (PSB-SP), entrou com um pedido junto à EMTU e a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo pela redução em 50% na tarifa das passagens para moradores da Área Continental.
“150 mil moradores são obrigados a caminhar, ida e volta, debaixo de chuva e sol, pela ponte, e ainda pagam passagem de R$ 4,90 a R$ 5,50”, afirmou a parlamentar, que reiterou dizendo que a medida valeria somente durante a interdição da ponte.
Em nota para ATribuna.com.br, a EMTU afirmou que segue fazendo uma avaliação técnica do pedido e que lamenta os transtornos causados pela interdição da Ponte dos Barreiros.
Como medida para otimizar o tempo de moradores da Área Continental e passageiros dos ônibus intermunicipais, desde a sua interdição, a EMTU disponibilizou novas linhas para atendes os munícipes, além de adaptar os horários de alguns coletivos, principalmente em horários de pico, no embarque e desembarque na cabeceira da ponte.
Interdição
A Ponte dos Barreiros foi interditada para o tráfego de veículos no dia 30 de novembro, após decisão da justiça, que seguiu recomendações do Ministério Público, que apontou risco de colapso estrutural do equipamento.
A prefeitura de São Vicente assinou um convênio com a Caixa Econômica Federal no ano passado, com recursos do Governo Federal, para a reforma emergencial e estrutural da ponte.
O projeto de recuperação foi apresentado no dia 7 de fevereiro, no Paço Municipal. O trâmite para início das obras está no contato entre prefeitura e Caixa Econômica Federal, para liberação dos recursos e início da reforma.
Fonte: Site A Tribuna