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Crescimento econômico e meio ambiente

Desenvolvimento e meio ambiente não podem ser adversários, precisam caminhar juntos. Viajei por diversos lugares do mundo. Conheci as ilhas artificiais nos Emirados Árabes, as áreas aterradas da Holanda, os megaempreendimentos da China.

Vi países que conseguiram vencer o desafio de conciliar a proteção ambiental com crescimento e geração de empregos. Vi outros que estão pagando um preço alto demais pela busca indiscriminada do progresso, sem levar em conta o futuro das próximas gerações e a qualidade de vida das pessoas.

Sei que há um caminho possível: o do desenvolvimento sustentável, modelo que busca o ponto de equilíbrio entre a utilização dos recursos naturais, o crescimento econômico e a equidade social.

A tecnologia, as soluções criativas, as empresas, instituições e os governos sérios são aliados, mas no Brasil, infelizmente, ainda é difícil esse conceito e essa parceria.

Os órgãos ambientais e o Ministério Público são vistos como rivais. A política partidária nacional também vive num eterno cabo de guerra: uns contra os outros e todos contra todos. Os debates apenas surgem pra apontar culpados, não caminhos e onde ninguém se entende, todos perdem.

Aqui no litoral de São Paulo, entre alguns exemplos tivemos, no fim dos anos 90, o emblemático Parque da Xuxa. A empresa não obteve as licenças ambientais de instalação, mas a área de mata Atlântica, protegida, foi alvo de invasões, anos depois.

Hoje, a discussão está em torno do Complexo Andaraguá, em Praia Grande. O projeto pode gerar renda e empregos para a região. O empreendedores gastaram milhões de reais e mais de uma década para cumprir as exigências ambientais e as contrapartidas.

Quando a liberação da obra parecia certa, foi impedida, mais uma vez pelo MP, agora sem data para solução. Não é justo.

Devemos ter cuidados com a preservação do nosso patrimônio natural, mas precisamos também de eficiência, agilidade, transparência e compromisso com a empregabilidade e o sustento dos brasileiros.

Essa postura depende da inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas, porém mais do que isso, depende que deixemos as ideologias e os interesses particulares de lado, para pensarmos no bem comum, no coletivo. Sou resiliente, tenho fé. É preciso para prosseguir.

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