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Briga por recursos também traz emprego

Outro dia, em visita aos trabalhos de recuperação da Ponte dos Barreiros, conversei com um encarregado, que me contou que há moradores de São Vicente e outras cidades da região trabalhando no canteiro de obras.

Também acompanhando a construção dos 1.120 apartamentos do Conjunto Tancredo Neves, III, na Cidade Náutica, soube que há moradores da região trabalhando na conclusão do conjunto. Consegui retomar as obras paralisadas no núcleo após interferência junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional, em Brasília.

Ficou claro para mim que, ao conseguir verbas federais para a Ponte dos Barreiros e para o Tancredo Neves III, também ajudei a ampliar vagas de trabalho na região. E assim acontece no Conjunto Cantagalo, em Guarujá; na contenção das encostas dos morros e em tantas outras obras fruto da atuação parlamentar.

Trata-se de um bônus e tanto gerar empregos a partir de investimentos em obras na região. Por isso, acho importante abordar este aspecto que nos motiva a prosseguir, persistindo na luta por mais recursos, sejam federais, estaduais, municipais ou privados.

Fiz um levantamento dos investimentos gerados pelo Reporto, um incentivo fiscal para a compra de máquinas e equipamentos portuários sem similares nacionais. Usei os dados para defender emenda que apresentei, pedindo a prorrogação da medida até 2023.

Fui surpreendida com o fato de que, graças ao Reporto, o setor portuário foi responsável por investimentos de mais de R$ 42 bilhões nos últimos 6 anos. E mais: estão previstos mais R$ 30 bilhões, tanto para os Terminais de Uso Privativo como para 17 novos arrendamentos.

São recursos que movimentam a economia na nossa região e em todo o País. Para se ter uma ideia, este incentivo nos portos fez o setor ferroviário investir R$ 60 bilhões entre 2008 e 2019. Apenas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, fábricas de vagões e obras de infraestrutura geraram 818 mil postos diretos de trabalho.

Mais benefícios e empregos virão se conseguirmos evitar que a rede ferroviária interna do Porto de Santos se transforme num gargalo para os próximos 20 anos.

É preciso conectar a linha férrea interna do Porto com os ramais ferroviários que descem a Serra, com trens de cargas vindos de todo o País.

Ficou claro, no último evento Porto & Mar, promovido pelo Grupo Tribuna, que se estas obras não forem feitas, corremos o risco de impedir o aumento de 130% na movimentação de cargas, prejudicando novos empregos e renda.

Da mesma forma que temos que retomar, com todos os cuidados sanitários, a volta das temporadas de cruzeiros marítimos no Brasil. O setor esperava movimentar, este ano e em 2022, R$ 2 e meio bilhões na economia nacional e gerar 35 mil empregos.

Pedimos que a Anvisa reveja a decisão de bloquear a retomada. Os cruzeiros já voltaram em mais de 50 países, onde mais de 1 milhão e meio de pessoas estão navegando com segurança. Se o Governo do Estado de São Paulo acaba de liberar a volta aos estádios de futebol, com milhares de pessoas, por que não permitir o retorno dos cruzeiros?

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