É para que os filhos e netos de vocês, que nos leem agora, possam trabalhar em empresas na região, que temos que atuar, também, para garantir os investimentos que vão gerar os empregos de amanhã.
Além das ações que buscam resolver os importantes problemas imediatos, que nos afligem agora, temos que, ao mesmo tempo, agir com vistas ao futuro próximo, que não demora a chegar.
Quando olhamos, de repente, as crianças já são jovens ávidos por um lugar ao sol, um trabalho, um jeito de viver suas vidas por conta própria.
Um exemplo de agir para o futuro é a nossa luta, agora, para que o Porto de Santos esteja preparado para receber o aumento de produção que virá com a chegada das grandes ferrovias vindas dos Centro-Oeste do País, que vão proporcionar um crescimento de 130% do movimento no maior porto do continente.
Mas este movimento, com mais atividade e também empregos, só virá se a malha ferroviária interna do Porto estiver conectada com as linhas de trens vindas de todo o País.
Por isso promovi nesta segunda-feira (27), na Câmara dos Deputados, uma audiência pública para tratar do Modelo Ferroviário da Malha Interna do Porto de Santos. O tema é de vital importância para viabilizar a conexão da linha férrea interna do Porto com os ramais ferroviários externos.
Os empregos do futuro só virão se conseguirmos evitar que a rede ferroviária interna do Porto de Santos se transforme num gargalo para os próximos 20 anos.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, informa que não faltará investimento para integrar os ramais externos com a chamada ferradura, o ramal da MRS Logística, que promove o acesso ferroviário às duas margens do Porto.
A MRS prepara-se para aumentar sua movimentação, das atuais 51 milhões de toneladas/ano, para 110 milhões de t de grãos e carga geral. Para tanto, já sinalizou que fará a integração com os ramais da Rumo; aperfeiçoará a descida da Serra pelo Ramal Cremalheira, além de integrar ferrovias do Vale do Paraíba e da Região de Campinhas ao Porto de Santos.
Participaram da audiência pública o diretor de Novas Outorgas de Políticas Regulatórias Portuárias da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) e representante do Ministério da Infraestrutura, Fábio Lavor e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery Machado Filho.
Além de Sérgio Aquino, presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários, Jesualdo Silva, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP); Fernando Biral, presidente da Autoridade Portuária de Santos. Também Ricardo Molitzas, do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo, José Roberto Lourenço, gerente geral de Relações Institucionais da MRS Logística e o diretor de Regulatório e Institucional da Rumo, Guilherme Penin.
Estamos no caminho certo. Afinal, temos que agir para garantir o futuro dos nossos filhos e netos.