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A força da gratidão

A teoria nos permite desenhar e idealizar o mundo ideal, os papéis na sociedade como devem ser. Isso acontece em todas as esferas, e não é diferente na política. Como professora que fui e mãe que sou, cuidei sempre de ensinar aos mais jovens que devemos fazer as coisas certas, simples e claras. Também como jornalista persegui, por 25 anos, o ideal de informar de forma transparente, imparcial e clara.

Ao entrar na política busquei, e ainda busco, fazer o melhor, o que acredito. Entendo, por exemplo, que uma deputada federal deve procurar ajudar a todas as cidades e a todos os prefeitos, independentemente de qual partido estes prefeitos ou prefeitas estejam filiados.

Da mesma forma, entendo que tenho que buscar recursos e ajuda junto a governadores, secretários de estado, ministros e ao presidente, sejam eles de qualquer partido, de qualquer ideologia, independentemente também de quais caminhos eles pretendam seguir nas próximas eleições.

A prática, porém, vem me mostrando que não é tão simples assim. Percebo que a agenda eleitoral sempre se impõe, mesmo anos antes das eleições. Isso faz com que as autoridades e políticos ajam sempre de olho nos próximos movimentos, nas próximas disputas. Todos buscam anular possíveis futuros concorrentes, muitas vezes em detrimento dos interesses urgentes da população.

Mas se isso é um comportamento praticamente aceito, tido como “parte do jogo político”, há também aqueles ou aquelas que pensam primeiro na população. Tenho conhecido gestores comprometidos, deputados atuantes, secretários de Estado atenciosos e ministros prestativos.

Alguns vão certamente dizer que sou inocente, que acredito demais nas pessoas. Chegam a qualificar o que considero otimismo como inabilidade ou falta de percepção política. Mas prefiro manter minha postura e continuar trabalhando.

Esta semana que passou, por exemplo, tive a felicidade de poder atender a prefeita de Praia Grande, Raquel Chini, uma gestora que me encantou à primeira vista, na primeira audiência. Sincera, preocupada com a Cidade e que pratica uma qualidade quase extinta na política, a gratidão.

Ao informá-la de que consegui, terça-feira, dia 10, junto ao Secretário Nacional da Habitação, Alfredo Santos, a liberação de recursos da ordem de R$ 9,76 milhões para a retomada de seis conjuntos habitacionais em Praia Grande, a prefeita Raquel, que estava em uma entrevista à uma rádio, divulgou a notícia imediatamente e fez questão de me agradecer ao vivo, em público.

Os conjuntos Sítio do Campo 1-A; 1-B e 1-C, como também o Sítio do Campo 2, o Antártica e o Santa Marina, que estavam com obras paralisadas, terão os trabalhos retomados, beneficiando, de pronto, 134 famílias em Praia Grande.

O secretário Alfredo Santos disse que, pela minha intervenção, conseguiu retomar parceria com o Governo do Estado para concluir os núcleos. Ou seja, Estado, União e Prefeitura vão atuar juntos nesse sentido.

Obrigada, prefeita Raquel, pela gratidão. Sua atitude mostrou que devemos, sim, insistir no que é certo. Sua boa energia se refletiu no entendimento entre dois poderes que vão agir juntos, acima das siglas partidárias, das ideológicas e do calendário eleitoral.

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