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Mar, fonte de inspiração

Os mares seduzem e fascinam os homens em todas as épocas, desde as civilizações mais antigas, que se aventuraram na conquista de novas terras. Li recentemente que a simples contemplação do mar nos ajuda a entrar em um novo estado de espírito. O som cadenciado das ondas relaxa e seus tons tranquilizam. 

Além disso, nos leva a relativizar o tempo. Por isso, podemos ficar longos períodos olhando o oceano sem perceber o tempo passar. Talvez seja por isso que não abro mão da companhia do mar. E é muito bom saber que ele está perto, para me socorrer, quando precisar. Muitas vezes, já me acalmei só de sentar em um banco da praia ou caminhar descalça na areia. 

No inverno, posso espiá-lo da janela do carro enquanto dirijo para o trabalho. Não é o caminho mais curto, mas seguir pela avenida da orla marítima é sempre minha primeira opção. O mar me faz companhia por um bom tempo. Quando, por algum motivo, me desvio do percurso diário, sinto falta. Como se precisasse dar um oi ou dizer bom dia a um grande amigo todas as manhãs.

Minhas histórias da infância, adolescência e juventude tiveram as praias da região como cenários. Desde os baldinhos que formavam bolos de aniversário na areia até as paqueras e o primeiro beijo. Lembro perfeitamente da única vez em que
fiquei de castigo. Uma semana sem sair de casa. Fui à praia com uma amiga. Não avisei ninguém. Exagero de meus pais? Não, se você levar em conta que tínhamos só 8 anos de idade. Sou nascida em Santos e, apesar de viajar bastante, reconheço: não conseguiria passar muito tempo fora. 

Sou apaixonada por esta faixa do mapa de São Paulo, chamada litoral. Faço parte daquela gente que acredita que um mergulho na água salgada ou uma hora com os pés na areia pode clarear as ideias, resolver problemas e até curar certas doenças, principalmente os males da alma.

Nessa semana, precisei olhar o mar mais do que nunca. Ouvi o barulho das ondas, caminhei sozinha pela areia molhada, sentei na mureta da Ponta da Praia e observei o movimento dos navios no canal do Porto. É curioso perceber como o mar mexe comigo. Foi nele, mais uma vez, que encontrei uma direção.

Enquanto acompanhava um cargueiro se aproximar do cais santista, lembrei de uma frase sobre esses gigantes que percorrem oceanos: "O lugar mais seguro para um navio é o porto, mas ele não foi construído para ficar ali". 

Somos como os navios: o medo dos desafios é a âncora que nos impede de navegar pelo mar da vida e de conquistar novas terras.

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