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Deputada Rosana Valle é contra aumento de 49% nas balsas

A população da Baixada Santista foi surpreendida no início deste mês por uma notícia em A Tribuna dando conta de um aumento de 49,67% nas tarifas das balsas das travessias Santos-Guarujá por conta do anunciado processo de privatização deste serviço pelo Governo do Estado de São Paulo.

Disparei de imediato um protesto no meu twitter e logo passei a receber centenas de manifestações nas minhas redes sociais, sem falar em telefonemas de usuários preocupados. São pessoas obrigadas a usar as travessias diariamente para ir ao trabalho.

Sei que nas barcas são mais de 14 mil passageiros/dia e os veículos que utilizam a travessia chegam a somar 25 mil/dia nos períodos de maior movimento. Ou seja, trata-se de um serviço essencial, cujos usuários não suportarão um aumento de quase 50% por conta da privatização.

Dá a impressão é que o privado, que assumirá o serviço, ficará com a parte do leão, uma vez que nenhum trabalhador brasileiro teve um aumento de quase 50% no salário de um ano para o outro.

O serviço de balsas apresenta problemas há anos. No meu primeiro ano de mandato, no dia 25 de junho de 2019, tive uma audiência com o presidente da Dersa, Milton Persoli, quando cobrei medidas contra os atrasos e as filas provocadas pelos constantes problemas nas embarcações.

Convoquei a audiência na Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara Federal. O presidente falou sobre o sucateamento da empresa e explicou a intenção do Governo do Estado em privatizar as travessias em todo o Estado de São Paulo.

Também comentou o prejuízo que a Dersa enfrenta na execução dos serviços. Afirmou que as embarcações estão envelhecidas e que só conseguem realizar manutenção nos equipamentos que quebram.

A Dersa informou à época que não se fazia manutenção preventiva e que 39% da frota estavam fora de operação. Disse, ainda, que há defasagem da tarifa, além do grande número de gratuidades. Por essa razão, estavam preparando uma licitação para uma Parceria Público Privada (PPP).

Mas não podemos aceitar uma PPP que reverterá em impacto negativo para o P que não aparece nesta sigla, o P de povo, que vai pagar a conta.

Cobrei melhorias no Terminal Público Pesqueiro de Santos (TPPS), que vai ser privatizado com a expectativa de uma redução - e não aumento - das tarifas cobradas das embarcações que ali descarregam pescado.

E se não for assim, nesta privatização do TPPS, também não vou aceitar. Estou de olho, acompanhando. Isso porque privatização é para dar resultado ao público, ao povo, e não para onerar ainda mais os serviços, principalmente com o impacto de quase 50%.

Vamos aguardar as manifestações do Governo do Estado. As prefeituras da região também não podem se calar, sejam os prefeitos do mesmo partido do governador ou não. O interesse da população tem que estar, sempre, acima das siglas partidárias e não deve se submeter às agendas eleitorais.

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