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Deputada quer debater prejuízos milionários em abastecimento no Porto de Santos-SP

A deputada federal Rosana Valle (PL-SP), membro da Comissão de Viação e Transportes do Congresso Nacional, convocou uma audiência pública para debater soluções para o atraso no abastecimento de navios cargueiros no Porto de Santos. O problema, que se arrasta desde 2021, já resultou num prejuízo que ultrapassa os US$ 4 milhões a agências marítimas.

Aprovado na Câmara dos Deputados, o encontro deverá reunir representantes da Petrobrás, da Transpetro, do Ministério de Minas e Energia, do Sindicato das Agências Marítimas do Estado de São Paulo (Sindamar), da Autoridade Portuária de Santos, além de Rosana e de demais parlamentares da Comissão de Viação e Transportes.

O debate a respeito das condições de abastecimento de combustíveis marítimos no complexo portuário deve acontecer dentro das próximas. A ideia é, durante o encontro, chegar a uma solução para os prejuízos que se estendem por quase quatro anos, considerando desvios de rotas (escalas em outros portos, somente para abastecimento), atraso no abastecimento, redução de tonelagem, e despesas adicionais com infraestrutura portuária, rebocadores e praticagem - só para citar alguns custos.

No entendimento de Rosana, a audiência pública será passo fundamental para que as agências marítimas superem, de uma vez por todas, um problema crônico e que resulta em rombo milionário às empresas:

“Os atrasos no abastecimento dos navios que chegam ao Porto de Santos é muito antigo. É preciso colocar o dedo na ferida. No momento em que o Sindamar nos pediu ajuda, não medi esforços para mobilizar essa audiência pública no Congresso Nacional, a fim de reunir representantes de todos os órgãos que administram o complexo e propor uma solução definitiva. A medida é necessária por afetar grande parte do comércio exterior realizado no Brasil”, defende a deputada federal.

Segundo Rosana, o custo de uma embarcação parada no Porto de Santos varia, conforme a carga, mas gira em torno de US$ 35 mil a US$ 45 mil por dia, para commodities, e de US$ 80 mil a US$ 100 mil por dia. para navios de contêineres.

De acordo com agências marítimas, o cenário atual sinaliza falta de logística operacional no abastecimento de combustível no complexo portuário. Já a Transpetro, em resposta aos ofícios enviados pelo Sindamar, alega que o serviço funciona conforme o esperado e que os atrasos ocorrem por condições meteorológicas adversas, ou por atraso do próprio navio para chegar ao Porto:

“O encarecimento das atividades dessas empresas gera efeito cascata, afetando o preço dos produtos para o consumidor final. Assim, é de interesse nacional que estas despesas sejam minimizadas. Esperamos que a audiência pública seja produtiva, para que possamos virar essa página e começar a pensar em outras melhorias estruturantes para o Porto de Santos”, finaliza Rosana.

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